O presidente da Câmara, Vasco Ferraz, e o presidente da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Amâncio Cerqueira, entidades organizadoras do evento, juntamente com a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, destacam o número recorde de expositores e a sua qualidade, bem como o vasto programa de animação como ingredientes para o sucesso desta iniciativa.
Na inauguração, ao final da tarde de ontem, autarca referiu que esta edição «poderá ter a possibilidade de ser a melhor feira de todos os tempos» porque há «cada vez mais produtores a participarem», sendo que os vinhos «têm uma qualidade extrema».
«Esta é a festa do vinho mais antiga do país, o que, por si só, também ajuda a que a sua afirmação se vá tornando mais forte ao longo dos anos e que o tecido empresarial do mundo dos vinhos tenha interesse em participar», declarou.
Por seu turno, Amâncio Cerqueira apontou «a qualidade dos produtos» como o fator que atrai anualmente milhares de pessoas ao certame. «Há 32 anos, quando começou a feira, nós experimentávamos um vinho e rejeitávamos três. Agora, passamos em todos os stands de vinho e todos eles têm uma qualidade extraordinária. Não se consegue rejeitar um vinho. O Vinho Verde, de facto, cresceu em termos de qualidade que foi uma coisa estrondosa», declarou.
O presidente da Escola Profissional destacou também que nesta edição há muitas estreias de produtores, sublinhado que o evento tem muito potencial para continuar a crescer, logo que o espaço expositivo seja repensado.
Espaço vai ser requalificado
O presidente da Câmara de Ponte de Lima afirmou que foram melhoradas as condições para a realização da feira, que decorre no espaço exterior da Expolima.
Vasco Ferraz adiantou que o local vai ser alvo de um projeto de remodelação, para que todos os expositores tenham a mesma atratividade. «Já iniciámos as obras para fazermos essa alteração, por isso acredito que para o ano a Festa do Vinho Verde pode ainda melhorar», declarou.
Concurso distingue Vinhos Verdes
O programa da Festa do Vinho Verde inclui o XX Concurso de Vinhos Verdes, cujos prémios foram atribuídos depois do périplo da organização do certame pelos expositores.
Na categoria Vinho Verde Branco, o 1.º prémio foi para “Foral de Monção”, da Quinta das Pereirinhas – Alvarinho de Monção e Melgaço; o 2.º prémio para “Bagagem”, de Luís Carlos Fernandes Moreira; e a menção honrosa para “Casa de Vilapouca Reserva”, de Fernando Carvalho Teixeira.
Vil’Antiga”, de João Miguel Pereira Lima, arrecadou o 1.º prémio na categoria Vinho Verde Casta Loureiro, tendo “Vianna Loureiro”, de Verde Impressionante – Vinificação de Vinhos, ficado com o 2.º prémio, e “Insubmisso”, de José Daniel Barbosa Soares, com a menção honrosa.
Na categoria Vinho Verde Tinto, o vencedor foi “Casa de Vilapouca” de Fernando Carvalho Teixeira, com a “Adega Ponte Lima Tinto”, da Adega de Ponte de Lima, a conquistar o 2.º prémio e “Madrinha”, de Margarida Vasconcelos e Leites, a menção honrosa.
O vencedor da categoria Vinho Verde Casta Vinhão foi “Torre de Aguiã”, de Simão Pedro de Vasconcelos Bacelar de Aguiã, tendo “Casa de Vilapouca”, de Fernando Carvalho, ficado com o 2.º prémio e “Adega Ponte Lima Vinhão”, da Adega de Ponte de Lima, com a menção honrosa.
O programa do primeiro dia do evento incluiu uma harmonização de carme minhota sob o comando do chefe Álvaro Costa e a atuação de João Pedro Pais.
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