26.7.19

Feira Medieval de Caminha espera milhares de visitantes

Caminha vive, até ao próximo domingo, a 16.ª edição da Feira Medieval, certame que desde quarta-feira dá vida às ruas do centro histórico desta vila do Alto Minho com um vasto programa de animação.




“Caminha Monástica” é o tema deste ano, traduzido em dois cortejos – o desfile de encerramento está marcado para domingo, às 22h30 – e numa exposição.






Segundo o presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves, «esta é uma das cinco feiras medievais mais importantes do país» e o evento que mais visitantes atrai ao concelho. 



Saiba mais no vídeo na página do Sempre Prontos a Passear no Facebook.

20.7.19

Música e gastronomia no Verão de Sines

O concelho de Sines volta a estar nos roteiros musicais de Verão, com o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, evento que prevê 51 concertos com artistas de 31 países, ao longo de dez dias de programação.



A 21.ª edição começou ontem à noite, em Porto Covo, aldeia onde também se realizam concertos hoje e amanhã, no Largo Marquês de Pombal.

Entre 21 e 27 de Julho, os espectáculos decorrem na cidade de Sines, com palcos no Castelo Medieval, no passeio marítimo da Praia Vasco da Gama, no Largo Poeta Bocage e no auditório do Centro de Artes de Sines.

Para além dos concertos, vários com entrada livre, o «festival da música com espírito de aventura», como se pode ler num comunicado da Câmara de Sines, inclui actividades paralelas, como exposições, ateliês infantis, feira do livro e do disco, ciclo de cinema, oficinas e conferências.

A par do FMM Sines, na Avenida Vasco da Gama, com uma vista privilegiada para a baía da cidade, decorre mais uma edição das Tasquinhas deSines, até 4 de Agosto.



A autarquia de Sines salienta, em nota de imprensa, que a oferta gastronómica «é dominada pela cozinha caseira, com pratos confecionados e servidos por populares, criando uma experiência de autenticidade».

Feijoada de choco, sopa de cação, migas à alentejana, arroz de polvo, caril de amendoim, caracóis, bifanas em bolo do caco e hamburgers são algumas das opções que se podem encontrar nas ementas dos 17 expositores. Da nossa experiência, nota positiva para o Agrupamento 744 CNE Sines e negativa para a Tasca do Andebol.

A comida é acompanhada por um programa de animação musical diária, que prevê, por exemplo, os Irmãos Verdade (2 de Agosto) e Carlão (4 de Agosto). Mais fotos na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook.


15.7.19

Gerês, um tesouro natural

Eu, o colaborador júnior do “Sempre Prontos para Passear”, fui ao Parque Nacional da Peneda-Gerês uma semana e gostava de vos recomendar a ir lá e de dar-vos dicas de locais giros e bonitos.


O Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único parque nacional de Portugal, tendo uma área de 60 000 hectares e o ponto mais alto fica no Pico da Nevosa, com uma altitude de 1548 metros.

Neste local maravilhoso, é possível encontrar muitas espécies, infelizmente algumas em vias de extinção, lindas paisagens, poços e lagoas.

O famoso parque nacional é uma área muito protegida devido aos animais e às plantas em vias de extinção e à beleza que este local pouco tocado pelo homem encerra.

Apesar de pouco tocado, há zonas habitadas e tradições muitas giras, como os pastores que levam a pastar o seu gado para a serra durante o Verão, passando em desfile pela vila do Gerês, na chamada “Subida da Vezeira”.

As Sete Lagoas são das lagoas mais bonitas e famosas do parque nacional. São sete, sendo a água passada de uma lagoa para a outra em forma de cascata. O mais engraçado é que a água das lagoas vem de uma barragem. Eu recomendo este local bonito e visitável, onde também é possível nadar.

Outro lugar que eu recomendo é o Poço Azul, um pequeno poço não muito fundo, mas muito bonito, onde também se pode nadar.
Atenção: o “Sempre Prontos para Passear” não se responsabiliza por hipotermias, porque a água no Gerês é realmente muito, muito, fria!

Um local que também aconselho é a Fenda da Calcedónia, um espaço espetacular e divertido. O trilho e a fenda são difíceis, por isso recomendo fazerem o percurso com um guia experiente para não terem acidentes nem se perderem.


Mas uma ida ao parque nacional não fica completa sem ver os cavalos e as vacas do Gerês, animais que podem ser encontrados muitas vezes nos trilhos. Vê-los foi, aliás, o que mais gostei na minha ida ao Gerês, durante uma semana, na qual participei em caminhadas por um território maravilhoso, em contacto com a natureza. Mais fotos na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook.

10.7.19

Festa do Tabuleiros é de uma beleza que... só visto!

Vestidas de branco e com uma fita vermelha que cruza o peito, envolve a cintura e termina com um laço sobre a anca, Mónica Monteiro e Zulmira Graça destacam-se da multidão que fervilha junto à entrada da Mata Nacional dos Sete Montes, em Tomar. A indumentária indica que vão transportar tabuleiros no Cortejo dos Tabuleiros, o evento principal da Festa dos Tabuleiros, que de quatro em quatro anos torna a cidade templária local de visita obrigatória.

Da freguesia de Olalhas, Mónica Monteiro vai transportar pela primeira vez um tabuleiro. A três horas do início do cortejo, à porta do local onde se encontram os 748 tabuleiros que vão desfilar pelas ruas de Tomar, esta jovem admite a sentir o peso da «responsabilidade e algum nervosismo», mas assegura que «com calma e concentração» a missão será bem sucedida.
Para conseguir transportar um tabuleiro de 16 quilos num percurso de cerca de seis quilómetros, treinou algumas vezes e, para o caso de sentir dificuldades, conta, à semelhança das outras participantes, com o apoio da companhia masculina.
Por seu turno, Zulmira Graça, da mesma freguesia, vai participar pela quinta vez no desfile, com «espírito de sacrifício» e amor por uma festa pela qual se confessa «doente». «É uma emoção muito grande poder participar», afirma ao “Sempre Prontos para Passear”.
O contributo que deu para esta festa incluiu fazer um número astronómico flores para enfeitar quatro tabuleiros e para ornamentar uma rua da cidade, num trabalho que durou oito meses. Todo o esforço vale a pena quando as ruas ficam enfeitadas, os tabuleiros prontos e a cidade cheia de visitantes. «É uma emoção que não tem explicação», diz.



Os tabuleiros e as ruas engalanadas com milhões de flores de papel são dois dos elementos centrais nestes festejos, que terão origem na festa das colheitas em honra da deusa romana Ceres. No actual formato, como se pode ler no site da Câmara de Tomar, a «sua origem remonta ao Culto do Espírito Santo, instituído no século XIV», pelo que também é conhecida por Festa do Espírito Santo.




O programa incluiu, no dia 30 de Junho, o Cortejo dos Rapazes, uma tradição retomada na festa de 1991, em que as crianças transportaram os emblemáticos tabuleiros, adaptados ao seu tamanho.
O momento alto foi, sem dúvida, o Cortejo dos Tabuleiros, no passado domingo, dia 7 de Julho, que este ano terá levado a Tomar cerca de 600 mil pessoas, incluindo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.


Segundo o site da Câmara de Tomar, o tabuleiro «deve ter a altura da rapariga que o carrega. Ornamenta-se com flores de papel, verdura e espigas de trigo. É constituído por 30 pães de formato especial e 400 gramas cada, enfiados equitativamente em 5 ou 6 canas. Estas saem de um cesto de vime envolvido em pano bordado e são rematadas, no topo, por uma coroa encimada pela Cruz de Cristo ou Pomba do Espírito Santo».
A distribuição do Bodo ou Pêza aos mais carenciados, com a carne, pão e vinho a serem transportados por juntas de bois, decorreu na segunda-feira, dia 8 de Julho, no último momento simbólico dos festejos que aspiram a ser património nacional e, posteriormente, património imaterial da humanidade.
Veja as fotos do nosso périplo por Tomar na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook e marque na agenda que a Festa dos Tabuleiros regressa daqui a quatro anos... Deixamos também um conselho: para fugir à multidão que se acotovela nas ruas e ver o Cortejo do Tabuleiros sem problemas, vale a pena comprar um lugar nas bancadas.


7.7.19

Vila Franca de Xira exalta cultura tauromáquica

A cultura tauromáquica está em destaque, até amanhã, na 87.ª edição da Festa do Colete Encarnado, em Vila Franca de Xira. A homenagem ao campino, as largadas de toiros pelas ruas da cidade e os concertos são iniciativas que atraem anualmente milhares de pessoas a esta tradição ribatejana.



Ontem, dia 5 de Julho, pouco depois das 18h00, o lançamento de foguetes anunciava a abertura dos portões atrás dos quais estavam os toiros. Conduzidos pelos campinos, os toiros “ocuparam” as ruas previamente preparadas com areia e tronqueiras para que os espectadores estivessem em segurança. 


Os mais afoitos enfrentavam os toiros, sob a vigilância dos bombeiros, com ambulâncias posicionadas em pontos estratégicos. No final, os campinos conduziram os animais à praça de toiros. O desfile das tertúlias e das colectividades e a animação musical, que incluiu os Resistência, marcou o primeiro dia do programa.


Esta tarde, tem lugar um dos pontos altos da festa, com a homenagem ao campino, que inclui a distinção de José “Mimoso”, seguida do desfile de campinos, cavaleiros, amazonas e tertúlias, eleito pela população local como o momento imperdível do Colete Encarnado. A largada de toiros, os concertos nos oito palcos do eventos e a garraiada da sardinha assada, que decorre noite dentro, asseguram a animação do resto do dia.

Amanhã, destaca-se a corrida de toiros na Praça Palha Blanco (18h00) e o fogo-de-artifício no rio Tejo (meia-noite).

Na revista dos festejos, o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, destaca a importância do campino, referindo que «a homenagem a este trabalhador do campo é transversal a todos os aspectos» da Festa do Colete Encarnado, que celebra a ligação do concelho «à vida do campo e à cultura tauromáquica».

Citado pelo “O Toureio.pt”, o autarca afirma que o Colete Encarnado é «qualquer coisa que é difícil de explicar, só vivendo». Veja as fotos do primeiro dia do evento na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook.