Caminha vive, até ao próximo domingo, a 16.ª edição da Feira Medieval, certame que desde quarta-feira dá vida às ruas do centro histórico desta vila do Alto Minho com um vasto programa de animação.
“Caminha Monástica” é o tema deste ano, traduzido em dois cortejos – o desfile de encerramento está marcado para domingo, às 22h30 – e numa exposição.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves, «esta é uma das cinco feiras medievais mais importantes do país» e o evento que mais visitantes atrai ao concelho.
Saiba mais no vídeo na página do Sempre Prontos a Passear no Facebook.
20.7.19
Música e gastronomia no Verão de Sines
O concelho de Sines volta a estar nos roteiros musicais de
Verão, com o FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, evento que prevê 51 concertos
com artistas de 31 países, ao longo de dez dias de programação.
A 21.ª edição começou ontem à noite, em Porto Covo, aldeia
onde também se realizam concertos hoje e amanhã, no Largo Marquês de Pombal.
Entre 21 e 27 de Julho, os espectáculos decorrem na cidade
de Sines, com palcos no Castelo Medieval, no passeio marítimo da Praia Vasco da Gama,
no Largo Poeta Bocage e no auditório do Centro de Artes de Sines.
Para além dos concertos, vários com entrada livre, o
«festival da música com espírito de aventura», como se pode ler num comunicado
da Câmara de Sines, inclui actividades paralelas, como exposições, ateliês
infantis, feira do livro e do disco, ciclo de cinema, oficinas e conferências.
A par do FMM Sines, na Avenida Vasco da Gama, com uma vista
privilegiada para a baía da cidade, decorre mais uma edição das Tasquinhas deSines, até 4 de Agosto.
A autarquia de Sines salienta, em nota de imprensa, que a
oferta gastronómica «é dominada pela cozinha caseira, com pratos confecionados
e servidos por populares, criando uma experiência de autenticidade».
Feijoada de choco, sopa de cação, migas à alentejana, arroz
de polvo, caril de amendoim, caracóis, bifanas em bolo do caco e hamburgers são
algumas das opções que se podem encontrar nas ementas dos 17 expositores. Da
nossa experiência, nota positiva para o Agrupamento 744 CNE Sines e negativa
para a Tasca do Andebol.
A comida é acompanhada por um programa de animação musical
diária, que prevê, por exemplo, os Irmãos Verdade (2 de Agosto) e Carlão (4 de
Agosto). Mais fotos na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook.
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Local:
Sines, Portugal
15.7.19
Gerês, um tesouro natural
Eu, o colaborador júnior do “Sempre Prontos para Passear”,
fui ao Parque Nacional da Peneda-Gerês uma semana e gostava de vos recomendar a
ir lá e de dar-vos dicas de locais giros e bonitos.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único parque nacional
de Portugal, tendo uma área de 60 000 hectares e o ponto mais alto fica no Pico
da Nevosa, com uma altitude de 1548 metros.
Neste local maravilhoso, é possível encontrar muitas
espécies, infelizmente algumas em vias de extinção, lindas paisagens,
poços e lagoas.
O famoso parque nacional é uma área muito protegida devido
aos animais e às plantas em vias de extinção e à beleza que este local pouco
tocado pelo homem encerra.
Apesar de pouco tocado, há zonas habitadas e tradições
muitas giras, como os pastores que levam a pastar o seu gado para a serra
durante o Verão, passando em desfile pela vila do Gerês, na chamada “Subida da
Vezeira”.
As Sete Lagoas são das lagoas mais bonitas e famosas do
parque nacional. São sete, sendo a água passada de uma lagoa para a outra em
forma de cascata. O mais engraçado é que a água das lagoas vem de uma barragem.
Eu recomendo este local bonito e visitável, onde também é possível nadar.
Outro lugar que eu recomendo é o Poço Azul, um pequeno poço
não muito fundo, mas muito bonito, onde também se pode nadar.
Atenção: o “Sempre Prontos para Passear” não se responsabiliza
por hipotermias, porque a água no Gerês é realmente muito, muito, fria!
Um local que também aconselho é a Fenda da Calcedónia, um
espaço espetacular e divertido. O trilho e a fenda são difíceis, por isso
recomendo fazerem o percurso com um guia experiente para não terem acidentes
nem se perderem.
Mas uma ida ao parque nacional não fica completa sem ver os
cavalos e as vacas do Gerês, animais que podem ser encontrados muitas vezes nos
trilhos. Vê-los foi, aliás, o que mais gostei na minha ida ao Gerês, durante
uma semana, na qual participei em caminhadas por um território maravilhoso, em
contacto com a natureza. Mais fotos na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook.
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10.7.19
Festa do Tabuleiros é de uma beleza que... só visto!
Vestidas de branco e com uma fita vermelha que
cruza o peito, envolve a cintura e termina com um laço sobre a anca, Mónica
Monteiro e Zulmira Graça destacam-se da multidão que fervilha junto à entrada
da Mata Nacional dos Sete Montes, em Tomar. A indumentária indica que vão
transportar tabuleiros no Cortejo dos Tabuleiros, o evento principal da Festa
dos Tabuleiros, que de quatro em quatro anos torna a cidade templária local de
visita obrigatória.
Da
freguesia de Olalhas, Mónica Monteiro vai transportar pela primeira vez um
tabuleiro. A três horas do início do cortejo, à porta do local onde se
encontram os 748 tabuleiros que vão desfilar pelas ruas de Tomar, esta jovem
admite a sentir o peso da «responsabilidade e algum nervosismo», mas assegura
que «com calma e concentração» a missão será bem sucedida.
Para
conseguir transportar um tabuleiro de 16 quilos num percurso de cerca de seis
quilómetros, treinou algumas vezes e, para o caso de sentir dificuldades,
conta, à semelhança das outras participantes, com o apoio da companhia
masculina.
Por seu
turno, Zulmira Graça, da mesma freguesia, vai participar pela quinta vez no
desfile, com «espírito de sacrifício» e amor por uma festa pela qual se
confessa «doente». «É uma emoção muito grande poder participar», afirma ao
“Sempre Prontos para Passear”.
O
contributo que deu para esta festa incluiu fazer um número astronómico flores
para enfeitar quatro tabuleiros e para ornamentar uma rua da cidade, num
trabalho que durou oito meses. Todo o esforço vale a pena quando as ruas ficam
enfeitadas, os tabuleiros prontos e a cidade cheia de visitantes. «É uma emoção
que não tem explicação», diz.
Os
tabuleiros e as ruas engalanadas com milhões de flores de papel são dois dos
elementos centrais nestes festejos, que terão origem na festa das colheitas em
honra da deusa romana Ceres. No actual formato, como se pode ler no site da
Câmara de Tomar, a «sua origem remonta ao Culto do Espírito Santo, instituído
no século XIV», pelo que também é conhecida por Festa do Espírito Santo.
O programa
incluiu, no dia 30 de Junho, o Cortejo dos Rapazes, uma tradição retomada na
festa de 1991, em que as crianças transportaram os emblemáticos tabuleiros,
adaptados ao seu tamanho.
O momento
alto foi, sem dúvida, o Cortejo dos Tabuleiros, no passado domingo, dia 7 de
Julho, que este ano terá levado a Tomar cerca de 600 mil pessoas, incluindo o
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Segundo o
site da Câmara de Tomar, o tabuleiro «deve ter a altura da rapariga que o
carrega. Ornamenta-se com flores de papel, verdura e espigas de trigo. É
constituído por 30 pães de formato especial e 400 gramas cada, enfiados
equitativamente em 5 ou 6 canas. Estas saem de um cesto de vime envolvido em
pano bordado e são rematadas, no topo, por uma coroa encimada pela Cruz de
Cristo ou Pomba do Espírito Santo».
A
distribuição do Bodo ou Pêza aos mais carenciados, com a carne, pão e vinho a
serem transportados por juntas de bois, decorreu na segunda-feira, dia 8 de
Julho, no último momento simbólico dos festejos que aspiram a ser património
nacional e, posteriormente, património imaterial da humanidade.
Veja as
fotos do nosso périplo por Tomar na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook e marque na agenda que a Festa dos Tabuleiros
regressa daqui a quatro anos... Deixamos também um conselho: para fugir à multidão
que se acotovela nas ruas e ver o Cortejo do Tabuleiros sem problemas, vale a
pena comprar um lugar nas bancadas.
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Local:
2300 Tomar, Portugal
7.7.19
Vila Franca de Xira exalta cultura tauromáquica
A cultura tauromáquica está em destaque, até amanhã, na 87.ª
edição da Festa do Colete Encarnado, em Vila Franca de Xira. A homenagem ao
campino, as largadas de toiros pelas ruas da cidade e os concertos são
iniciativas que atraem anualmente milhares de pessoas a esta tradição
ribatejana.
Ontem, dia 5 de Julho, pouco depois das 18h00, o lançamento
de foguetes anunciava a abertura dos portões atrás dos quais estavam os toiros.
Conduzidos pelos campinos, os toiros “ocuparam” as ruas previamente
preparadas com areia e tronqueiras para que os espectadores estivessem em
segurança.
Os mais afoitos enfrentavam os toiros, sob a vigilância dos bombeiros,
com ambulâncias posicionadas em pontos estratégicos. No final, os campinos
conduziram os animais à praça de toiros. O desfile das tertúlias e das
colectividades e a animação musical, que incluiu os Resistência, marcou o
primeiro dia do programa.
Esta tarde, tem lugar um dos pontos altos da festa, com a
homenagem ao campino, que inclui a distinção de José “Mimoso”, seguida do
desfile de campinos, cavaleiros, amazonas e tertúlias, eleito pela população
local como o momento imperdível do Colete Encarnado. A largada de toiros, os
concertos nos oito palcos do eventos e a garraiada da sardinha assada, que
decorre noite dentro, asseguram a animação do resto do dia.
Amanhã, destaca-se a corrida de toiros na Praça Palha Blanco
(18h00) e o fogo-de-artifício no rio Tejo (meia-noite).
Na revista dos festejos, o presidente da Câmara Municipal de
Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, destaca a importância do campino,
referindo que «a homenagem a este trabalhador do campo é transversal a todos os
aspectos» da Festa do Colete Encarnado, que celebra a ligação do concelho «à
vida do campo e à cultura tauromáquica».
Citado pelo “O Toureio.pt”, o autarca afirma que o Colete
Encarnado é «qualquer coisa que é difícil de explicar, só vivendo». Veja as
fotos do primeiro dia do evento na página do Sempre Prontos para Passear no Facebook.
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