10.1.19

Priscos convida a visitar o maior presépio ao vivo da Europa



Priscos é uma freguesia do concelho de Braga famosa pelo pudim do Abade Manuel Joaquim Machado Rebelo. Nos últimos anos tem sido, contudo, o presépio ao vivo a atrair milhares de pessoas a esta localidade.

Com cerca de 800 participantes, que ocupam aproximadamente 30 mil metros quadrados, o Presépio de Priscos é considerado o maior presépio ao vivo da Europa.

Em mais de 90 cenários, é feita referência às culturas egípcia, judaica, romana, assíria, grega e babilónica, bem como a ofícios que existiam no tempo de Jesus. Em todas as edições há uma novidade, sendo a deste ano um templo romano dedicado ao culto do Imperador Augusto.

Esta iniciativa destaca-se pelo projeto de inclusão “Mais Natal Priscos”, no âmbito do qual reclusos trabalham na construção do presépio. Esta iniciativa tem conquistado verbas do Orçamento Participativo de Braga.

Fruto da experiência de quatro anos, que envolveu 25 reclusos, esta paróquia tem agora o projeto “Fronteira”, um dos vencedores do Orçamento Participativo nacional, que inclui, entre outros aspectos, a construção de casas para reclusos que não têm para onde ir depois de cumprirem a pena a que foram condenados.

Num tempo em que tudo se paga, visitar o Presépio de Priscos continua a ser grátis. Quem quiser contribuir – e evitar as filas que ali se formam, especialmente nos dias em que há a transmissão de programas de televisão – pode adquirir uma entrada solidária por cinco euros.

Este ano ainda é possível visitar o presépio, sábado, dia 12 de Janeiro, das 20h00 às 23h00, havendo um concerto de cante alentejano, às 21h00, com o Grupo Coral e Enográfico “Os Rurais”; domingo, dia 13 de Janeiro, das 15h20 às 18h40; e dia 20 de Janeiro, também das 15h20 às 18h40.

Este ano, fomos pela primeira vez no horário de abertura à noite e recomendamos. O ambiente intimista, com menos visitantes e fogueiras espalhadas pelo recinto, transporta mais facilmente os visitantes para a realidade que o presépio retrata. Nota para facto de, mesmo à noite, haver um bebé real na gruta, com a vaca e o burro a ajudarem a aquecer o ambiente. 


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