“Cheira bem, cheira a Lisboa” diz a canção que Anita
Guerreiro estreou, a 4 de Dezembro de 1969, na revista “Peço a Palavra”,
exibida no Teatro Variedades.
Por estes dias, Lisboa cheira a sardinhas assadas, fêveras,
bifanas e farturas presentes em quase todos os arraiais espalhados pela cidade.
Apreciadores incondicionais dos santos populares – e das
romarias em geral – temos tido no Arraial de Vila Berta (Bairro da Graça) o
ponto de partida para começar a noitada de Santo António.
No entanto, gostamos de, nos dias anteriores, descobrir
outros espaços, numa espécie de “aquecimento” para a grande noite.
Depois de, em 2018, termos passado por Campolide, Campo
Pequeno e Mercado de Campo de Ourique, este ano começámos o périplo no Arraial
de Alvalade, no Parque de Jogos 1.º de Maio, onde sexta-feira (7 de Junho)
actuavam os GNR.
No dia seguinte, sábado, a nossa “noite de santos” começou
no Arraial de Arroios, organizado pelo Clube Atlético de Arroios. Nas mesas
instaladas em plena rua, comemos chouriço assado e bifanas e bebemos a
tradicional sangria. Para além dos comes e bebes, amanhã, dia 12 de Junho, não vai
faltar música (Bucelband).
Seguimos a pé, claro, até à Vila Berta, animada com o
despique entre dois DJ. Subimos ao Arraial de S. Vicente e fomos ver a
magnífica vista do Miradouro da Graça (Miradouro Sophia de Mello Breyner
Andresen).
Antes do regresso a casa, passámos pelo Arraial de Penha de França,
no Mercado de Sapadores, organizado pelos Escuteiros da Penha de França (CNE
42).
Hoje, dia 11 de Junho, voltámos a Alvalade para ouvir o
Joana Rodrigues Quarteto. O cartaz musical é uma aposta deste arraial, sendo
que ainda se pode ver as actuações de Kimanus (amanhã), Quiosque Marmelada (13
de Junho), The Jeggas (14 de Junho), FunkOff (15 de Junho) e Sara Correia (16
de Junho).
Para amanhã, fica o resto do percurso, que vamos fazer de
copo reciclável na mão, a bem do ambiente. Que arraiais nos sugere?
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