Se acha que o crochet serve apenas para fazer carapins para
bebés é porque ainda não foi a Vila Nova de Cerveira. Até 30 de Setembro, a 3.ª
edição da iniciativa “O crochet sai à rua” apresenta verdadeiras obras de arte
feitas com agulha e lã.
A peça mais espectacular é a fachada de uma casa, na rua
Queiroz Ribeiro, totalmente revestida com crochet, desde as paredes aos
detalhes decorativos, como as andorinhas, a roupa a secar, os cactos à janela
ou a gaiola do passarinho.
Por toda a vila há muito mais que ver, nesta iniciativa que
junta a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia, as IPSS, os comerciantes e os
particulares. Por exemplo, na fachada da Câmara pode ser apreciado um pavão
gigante, no jardim do auditório municipal um regador em tamanho XXL e nas
paredes da biblioteca borboletas. Tudo em crochet...
No Largo do Anjo da Guarda foi evocada a roda dos enjeitados onde, até meados do século XIX, na Ermida de S. Miguel, eram deixadas as crianças.
Há também comerciantes que recriaram a sua actividade em
crochet, como um relógio na parede de uma relojoaria ou um carrinho de
supermercado carregado com fruta.
Não se surpreenda ao ver bonecas de 2,5 metros vestidas com
trajes minhotos, de gala ou de personagens Disney espalhadas pelas ruas.
Pela sua beleza e originalidade, este é, sem dúvida, um bom
motivo para visitar a “vila das artes", a juntar ao facto de estarem a decorrer, até ao próximo domingo, as festas concelhias em honra de S. Sebastião, de arrancar dia 10 de Agosto a XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, de haver a Festa da História de 16 a 19 de Agosto e a "Cerveira Acústica" com Paulo Gonzo (11 de Agosto) e Carolina Deslandes (25 de Agosto).
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