5.5.20

Casa da Cuca recupera castas do vinho branco de Moreira do Lima

É ao som de uma concertina e com uma mesa a recriar a merenda das vindimas numa casa de lavradores, junto aos vinhedos, que a Casa da Cuca se dá a conhecer. Estamos em Moreira do Lima, no concelho de Ponte de Lima, ainda antes das vindimas.


Há cerca de seis anos a família de Carlos Amorim lançou-se no mercado do vinho com marca própria, depois de anos a fio a produzir para a adega cooperativa. Com 4,5 hectares, a quinta produz cerca de 15 mil garrafas de Loureiro, vendidas com a marca “Da Cuquinha”, e 2500 de Vinhão, comercializadas com a marca “Carcaveira Velha”.


Num projecto agarrado com entusiasmo por José Carlos e Sandra Amorim, filhos de Carlos Amorim, a Casa da Cuca está a recuperar o património genético das castas que deram fama ao vinho branco de Moreira do Lima, que estava praticamente desaparecido.


Aumentar a produção, inaugurar mais instalações para alojamento, a juntar à Casa da Cuca e à Casa da Cuquinha, e criar melhores condições para que os turistas possam desfrutar da vida na quinta fazem parte dos planos da família Amorim.



Veja o vídeo com Carlos Amorim e fique a conhecer melhor a Casa da Cuca, que tivemos oportunidade de visitar no âmbito do Roteiro dos Clássicos às Adegas do Loureiro de Ponte de Lima, uma iniciativa integrada na segunda edição do certame “Loureiro de Ponte de Lima ConVida”, que decorreu no passado mês de Agosto.


O evento foi promovido pela Câmara de Ponte de Lima, Associação Empresarial e Confraria Gastronómica do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima, com a colaboração do Clube Limiano de Automóveis Clássicos, que transportou os visitantes em carros que são autênticos tesouros. Nós tivemos a honra de ser transportados por Conceição e David Barbosa, um simpático casal bracarense, numa viatura clássica que deslumbrou os participantes neste roteiro.


Em Moreira do Lima, ficámos também a conhecer a Capela do Espírito Santo, templo cuja tipologia se integra na «segunda fase do foco românico do Alto Minho, onde é já nítida uma certa tendência para o gótico», sendo que as modificações interiores datam «do século 17 em estilo maneirista sendo os retábulos de talha do tipo de "retábulos de edículas"», como refere o site da Património Cultural.




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