16.6.20

O prazer de (re)ver o mar

Um pequeno passeio para ver o mar foi uma das nossas primeiras “aventuras” de desconfinamento, mas sem nos metermos nas confusões das praias sobrelotadas. Queríamos ver o mar, ouvir o barulho das ondas, sentir o vento na cara, embora tapada com a máscara...


Fomos a S. Julião, na fronteira entre Sintra e Mafra, a praia onde já estivemos em todas as épocas do ano, mas à qual gostamos de voltar, seja para repousar na areia, para caminhar ou para comer uma bola de Berlim e beber uma bica no café com vista panorâmica.


Como estamos num tempo em que (quase) tudo é novo, optámos por deixar o carro no parque de estacionamento e, em vez de irmos para a praia, subimos a ligeira encosta rumo ao que desconhecíamos.

Seguindo sempre rente ao mar, chegámos a um núcleo de habitações e à Ermida de S. Julião, que estava em obras. Segundo a placa informativa, esta capela «data provavelmente do século XVI, apesar do culto a este santo neste local poder ser anterior» (Mais informações aqui e aqui).



Mesmo ao lado, existe um cruzeiro datado de 1784. Como explica a mesma placa informativa, trata-se de um dos cinco cruzeiros que compõem o Caminho das Almas, «uma espécie de Via Sacra que une a capela de São Julião ao cemitério da Carvoeira (anexo à igreja de Nossa Senhora do Ó)».


Seguimos, depois, pela arriba, apreciando a beleza da natureza, até avistarmos a praia da foz do Lizandro. 



Fizemos, então, o caminho de regresso, abrindo com esta pequena caminhada o apetite para uma “caracolada” em família. Tão simples e tão bom!

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